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Dr. Gustavo Leobas

Aneurismas Cerebrais

Saiba mais sobre esta doença silenciosa, mas tratável.

Os aneurismas cerebrais são dilatações na parede das artérias que levam sangue ao cérebro. 

Gosto sempre de explicar o que são essas “dilatações” com um exemplo prático.

Se você já teve uma bicicleta quando criança e se divertiu bastante com ela, talvez tenha percebido que quando o pneu ou a câmara de ar da roda estão bastante gastos pode surgir em um determinado ponto de maior fraqueza um verdadeiro balão prestes a estourar. Esta deformidade se assemelha muito àquela observada nos aneurismas.

Aneurismas representam pontos de fraqueza na parede das artérias, muitas vezes pela falta de uma das camadas que formam esta parede. Isso leva a uma dilatação pontual na parede do vaso sanguíneo, que pode estar presente desde a infância ou surgir na idade adulta. 

Quanto maior o aneurisma, maiores as chances de rompimento e consequente sangramento gerando complicações neurológicas graves e até mesmo fatais.

Pequenos sangramentos normalmente geram dor de cabeça de início súbito, muitas vezes referida como a pior da vida, durante um momento de esforço físico ou aumento da pressão arterial. Sangramentos maiores podem causar crises convulsivas, desmaio e coma.

Certos fatores estão relacionados ao surgimento ou ruptura de aneurismas cerebrais. É importante conhecê-los, pois alguns são evitáveis! 

– História familiar de aneurismas (predisposição genética)

– Tabagismo

– Hipertensão arterial crônica não controlada

– Doença renal policística (“Rins policísticos”)

– Colesterol alto

– Sobrepeso

– Deficiência de estrogênio nas mulheres (pós menopausa)

– Infecções da corrente sanguínea 

– Uso de drogas injetáveis

Todos são fatores relacionados a mecanismos de enfraquecimento das paredes arteriais cerebrais. Um bom controle da pressão arterial e parar de fumar são exemplos de medidas que ajudam a prevenir o surgimento e ruptura dos aneurismas.

Como dito acima, a ruptura do aneurisma é muitas vezes grave e causa danos importantes ao cérebro e suas funções. Por isso, queremos sempre identificar a existência de um aneurisma antes do rompimento, para tratá-lo através de uma cirurgia (aberta ou por cateterismo). 

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